O Ciúme Entre as tartáreas forjas, sempre acesas, Jaz aos pés do tremendo, estígio nume (1), O carrancudo, o rábido (2) Ciúme, Ensanguentadas as corruptas presas. Traçando o plano de cruéis empresas, Fervendo em ondas de sulfúreo lume, Vibra das fauces o letal cardume De hórridos males, de hórridas tristezas. Pelas terríveis Fúrias (3) instigado, Lá sai do Inferno, e para mim se avança O negro monstro, de áspides (4) toucado. Olhos em brasa de revés me lança; Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei-lo a meu lado Ferrando as garras na vipérea (5) trança. Bocage
sábado, 13 de maio de 2017
O ciúme
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