Voando de flor em flor
Fazem polinização;
Desse constante labor
Resulta a fecundação.
Numa caixinha quadrada
Que o homem lhe preparou,
Nela o enxame encontrou
Quadros com cera moldada;
Uma pequenina entrada
Evita algum predador,
Uma rampa tem valor
Para chegada e partida,
Quão é grande a sua lida
Voando de flor em flor…
Crescem a cera fazendo
Com arte e com perfeição
Os favos que mais não são
Que alvéolos que vão crescendo;
Com o mel os vão enchendo
O mel doce que nos dão,
Esses insectos que vão
Aqui e ali procurando
Nas flores sempre poisando
Fazem polinização.
São da colmeia ciosas
Se alguém as for atacar,
Não hesitam aplicar
As picadas dolorosas;
Não são nada carinhosas
Ao defender-se a rigor,
Desde manhã ao Sol por
Vão trabalhando a preceito,
E o homem tira proveito
Desse constante labor.
Há uma abelha rainha
Que é a que põe os ovos,
Logo dão enxames novos
Quando Abril se avizinha;
Procura nova casinha
Esses milhares que então
Dentro em pouco já irão
Trocando o pólen colhido
Nas flores que hão escolhido
Resulta a fecundação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário