DIVINOPOLIS
As hastes das gramineas
pesavam de sementes
sob a luz que,
asseguro-vos,
nascia da luz eterna,
Quis dize-la e nao pude,
ingurgitada de palavras
minha lingua se confundia,
cantei um hino conhecido
e foi pouco,
disse obrigada,Deus
e foi nada
Em meu auxilio
meu estomago doeu um pouco
pelo falso motivo
de que sofrendo
Deus me perdoaria.
Foi quando o trem passou
uma grande composiçao
levando oleo inflamavel
Me lembrei do meu pai
corrompendo a palavra
que usava so para trens,
dizendo "cumpusiçao"
O ultimo vagao na curva
e passa o pobre friorento de
blusa nova ganhada,
Aquiesci gozosa,
a lingua muda,
a folha branca,
a mao pousada.
pesavam de sementes
sob a luz que,
asseguro-vos,
nascia da luz eterna,
Quis dize-la e nao pude,
ingurgitada de palavras
minha lingua se confundia,
cantei um hino conhecido
e foi pouco,
disse obrigada,Deus
e foi nada
Em meu auxilio
meu estomago doeu um pouco
pelo falso motivo
de que sofrendo
Deus me perdoaria.
Foi quando o trem passou
uma grande composiçao
levando oleo inflamavel
Me lembrei do meu pai
corrompendo a palavra
que usava so para trens,
dizendo "cumpusiçao"
O ultimo vagao na curva
e passa o pobre friorento de
blusa nova ganhada,
Aquiesci gozosa,
a lingua muda,
a folha branca,
a mao pousada.
ADELIA PRADO
Nenhum comentário:
Postar um comentário