segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Conjugação dos nossos corpos

Relembrando mais um poema coletivo...

Conjugando nossos corpos

De que me vale tudo
Se não a tenho por inteiro?
Quero o seu corpo desnudo
Perfumando o meu travesseiro.

Silencioso e mudo
Meu pensamento reside em você.
Acordada ou dormindo, recordo o seu prazer
No nosso leito, no meu peito...

De que me vale a aurora e o crepúsculo
E até o alvorecer,
Se falta o calor dos seus músculos
Pra me esquentar e envolver?

Oh, Destino, por que de nós tanto caçoas?
Conjuga-nos novamente nesse planeta
De mais de sete milhões de pessoas,
Gente perdida e careta
Que tanto nos magoa.

Esta versão do poema foi escrita por mim com a colaboração da Vilma Rodrigues e da Luciana Carvalho.

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sábado, 19 de agosto de 2017

Não sigo a Deus

Não sigo a Deus
Disse-me um bem intencionado amigo que devo seguir a Deus. Afirmou ainda que só assim serei feliz!
Ledo engano! É Deus quem me segue! Deus me fez para me amar e como mãe apaixonada segue-me dia e noite enquanto apronto as minhas. Não interfere, apenas vigia e acode quando me machuco. Cansado, corro para Seus braços e neles adormeço, fortalecendo-me para ir mais longe e, Deus, atrás de mim.
Nessa certeza, a felicidade é uma vasilha ampla, onde cabem a alegria e a tristeza, os acertos e os desacertos, o amor e a raiva e nada é mal sem remédio!
Deus me segue, por isso existo!
Onaldo